Projeto e Instalação de CFTV

Viver no Brasil tem sido cada vez mais difícil em meio a tanta violência, assaltos e crimes, por isso o mercado de Segurança CFTV vem crescendo a cada dia, e não poderia ser diferente. Grande parte dos carros rodando nas ruas possuem alarme e rastreadores, é difícil pensar como um bandido, mas se nos colocarmos no lugar deles o que você acha que ele vai preferir? Um carro com ou sem alarme? Em casas, escritórios, condomínios e demais estabelecimentos residências e comerciais não é diferente, a câmera de segurança além de proteger, inibe a ação de muitos assaltantes, digo muitos, porque a câmera de segurança não impede a ocorrência, mas, ajuda diminuir os casos e permite um monitoramento remoto que pode ajudar na ação no momento da ocorrência. LEVANTAMENTO DOS PONTOS O primeiro passo depois do principal que é ter decidido montar o seu sistema de segurança CFTV é levantar os pontos estratégicos e vulneráveis do seu projeto. Estes pontos são Entradas, Laterais e Fundos, principalmente em pontos onde existe a chance de alguém invadir sem ser convidado, além dos pontos externos existem também situações onde precisamos fazer um monitoramento interno de pessoas que adentram ao local, neste caso devemos mapear estes pontos também. DEFINIR O MODELO DE DVR (STAND ALONE) O DVR também conhecido como Stand Alone é o responsável por gerenciar todas as câmeras, fazer a gravação e conexão com a internet para monitoramento Local e Remoto. Sabendo a quantidade de Câmeras podemos definir o modelo de DVR que vamos trabalhar. Existem modelos de 4, 8, 16 e 32 Canais. Recomendo utilizar um modelo que sobre pelo menos uma saída de câmera. (Depois de montado o projeto, pode acontecer de encontrarmos algum ponto vulnerável). Antigamente as placas de Captura eram populares, porém com a chegada dos DVRs elas perderam espaço. Existem empresas que comercializam e utilizam em seus projetos placas de Captura, eu particularmente prefiro trabalhar com Stand Alone e evitar uso de computadores que por via de regra dão muuuuito problema, e em sistemas de segurança não podemos correr o risco de ter um problema técnico justamente no momento em que mais precisamos. O DVR Stand Alone não acompanha HD (Hard Disk – Disco Rígido) para gravação, mas permite a instalação interna dele, observe nas especificações do seu DVR qual a capacidade e modelo que ele suporta sem o HD o seu DVR vai monitorar, mas não vai gravar as imagens das câmeras. A grande maioria dos DVRs disponíveis no mercado possui monitoramento via internet por PC, Celular ou Tablet, vale a pena verificar essas informações antes de finalizar a compra, outros aspectos importantes são: Resolução de imagem, que impacta diretamente na qualidade das câmeras; Saídas de Vídeo existem, modelos com saída BNC, VGA e HDMI, essas são mais importantes para monitoramento local onde as imagens serão visualizadas por uma TV ou Monitor; É chegada a hora de escolher o aparelho que gerenciará suas câmeras, e no anúncio você poderá encontrar essas 3 palavras: DDNS, P2P e Nuvem. P2P: Dentre os três é o sistema mais tradicional, o mais antigo, porém ainda sim um dos mais aprimorados e fáceis de configurar. A Sigla P2P significa Peer To Peer (ou Par a Par). Como sabemos os computadores, dvrs, e muitas vezes câmeras possuem um endereço IP, que pode variar de 0.0.0.0 a 255.255.255.255. Este endereço também é utilizado por seu modem de internet, é fornecido por seu provedor e é como se fosse o seu endereço na internet. Basicamente no sistema P2P o acesso é feito diretamente através do IP do seu modem, não havendo a necessidade de um domínio ou software de terceiros, apenas em alguns casos para a liberação de portas (que podem variar de acordo com seu roteador ou modem). Porém este sistema possui uma característica que o torna mais complexo para uso doméstico: cada vez que seu modem é reiniciado ou sua conexão cai você ganha um novo endereço IP, que deve ser configurado novamente em seu aparelho de DVR. Isso torna o sistema mais viável para empresas que possuem um endereço de IP fixo que, independentemente da reinicialização do modem, mantém o mesmo IP. Porém para você que procura uma solução rápida e fácil de instalar há um jeito de tornar este sistema híbrido com um DDNS (que será explicado abaixo), pois há alguns aparelhos P2P que suportam o uso de uma ferramenta gratuita chamada no-ip.org. DDNS: Este é uma evolução natural do sistema P2P, normalmente sistemas DDNS ( Dynamic Domain Name System ou Sistema Dinâmico de Nome de Domínio ) realizam o acesso diretamente ao DVR ou NVR Stand alone em questão utilizando-se de um endereço de internet ao invés do número IP. Isso é uma grande vantagem no uso doméstico, pois independente do seu modem reiniciar, o endereço que você acessa sempre será o mesmo. Em muitos casos há a necessidade de contratar o serviço de DDNS separadamente, pois o fabricante do stand alone não fornece uma versão gratuita. Porém há uma alternativa como a citada acima, o serviço gratuito Este serviço “mascara” seu IP e permite o uso de um DDNS mesmo em alguns modelos de DVR P2P. Para entender melhor: no caso de um DVR tradicional P2P você teria que abrir seu navegador e digitar um endereço de IP muito parecido com este: 123.256.78.90:8080, porém, este é um número complicado de se decorar. O sistema de DDNS instalado em seu stand alone irá pegar seu número de IP e transformar, por exemplo, em: acessoremoto.no-ip.org ou então: acessoremoto.ddns.com facilitando em muito o acesso tanto via navegador de internet quanto via app de smartphone. O DDNs hoje é uma das opções mais presentes na maioria dos DVR Stand Alone do mercado devido ao seu baixo custo e instalação tão fácil quanto do sistema P2P. Nuvem: Essa é uma palavra que tem sido cada vez mais constante computação na nuvem, acesso via nuvem, ou seja, a nuvem tem tomado cada vez mais conta da internet. MAS COMO FUNCIONA ESTE TIPO DE ACESSO REMOTO? A nuvem é um dos tipos mais raros de serem encontrados, principalmente com uso gratuito, porém é o sistema mais moderno. Diferente do P2P e do DDNS onde o acesso é realizado diretamente entre as máquinas, no sistema de nuvem, existe um servidor entre seu DVR, PC ou Smartphone que irá acessá-lo, com normas de segurança que irá impedir vazamentos de informações ou acessos indevidos, o que diminui a responsabilidade da segurança da rede para seu roteador. É vantajoso tanto para empresas quanto para residências, porém demanda em muitos casos o investimento em um serviço de nuvem ou pagamento de mensalidade pelo acesso via servidor. Em resumo, os 3 sistemas possuem suas vantagens e desvantagens variando de acordo com sua necessidade e orçamento. Porém para uso doméstico ou de condomínios é altamente recomendado o uso de sistemas com DDNS (seja gratuito ou pago), pois evitará problemas com endereços de IP trocados devido a reinicialização de modem e roteadores. Caso seja uma empresa de médio porte com uma estrutura simples de rede o ideal é usar um sistema em nuvem, pois este fornece maior segurança por possuir um servidor entre quem acessa e a rede acessada. O P2P se torna mais vantajoso para grandes empresas que possuem IP Fixo com um servidor ou sistema de firewall bem configurado. PTZ (Pan, Tilt e Zoom), se for usar câmeras com movimento Speed Dome precisa ter esta função para conseguir controlar sua câmera. Estas são as principais funções a serem observadas, as demais dependerão do projeto que vai fazer, existem DVRs com saída de alarme para acoplar uma sirene, saídas e entradas de áudio, conexão com Wifi entre outras, a escolha do DVR é importante para um bom funcionamento do seu sistema de segurança. ENCONTRAR UM LOCAL DE INSTALAÇÃO PARA O DVR OU PLACA DE CAPTURA O próximo passo e um dos principais deles é definir o local de instalação do DVR ou placa de Captura, de nada adiantam ter um sistema completo de segurança, câmeras de alta resolução e gravação se no momento de uma ocorrência você tiver o seu DVR roubado. É necessário reservar um tempo para projetar e pensar em um local seguro para coloca-lo, no caso de ser uma empresa sugiro que o mínimo de pessoas saibam onde ele fica, na verdade somente quem precisa mesmo saber, digo isso pois a maioria dos casos de empresas assaltadas que possuem sistema de segurança alguém de dentro acabou passando a informação. A correta instalação de um Stand Alone é em um local protegido com grade e cadeado, ou até mesmo dentro de um cofre (porque não?), já fiz projeto que utilizei um DVR falso para enganar a ação dos bandidos que como sempre estão com pressa, eles simplesmente vão levar e nem darão conta que não é o verdadeiro DVR, portanto, pense, pense novamente e repense se for necessário, mas, proteja sempre o seu gravador. DEFINIR AS CÂMERAS A SEREM UTILIZADAS Agora que já definimos o DVR Stand Alone que vamos usar e já escolhemos o local seguro de instalação vamos pensar nas câmeras corretas a serem utilizadas em cada ponto. Não existe a melhor câmera, existe a câmera certa para cada local. DO OBJETO É objeto do presente Projeto Básico consiste na especificação para aquisição de equipamentos e materiais instalados de sistema de vigilância eletrônica composto por câmeras de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) instaladas nas áreas comuns externas aos prédios, câmeras em ambientes de circulação no interior dos prédios, sistema de alarme de intrusão nos prédios e sistema de controle de acesso em áreas restritas e em acessos de veículos, visando à supervisão de áreas estratégicas e de eventos. A informação será gerenciada por 1 (um) ponto de controle e gravação denominado Central de Monitoramento e Controle que deverá ser instalada no próprio campus, de onde será possível controlar as câmeras e visualizar todas as imagens obtidas e para onde serão convergidos todos os sinais de alarme e registros de acessos. A premissa do sistema de segurança é garantir a integração entre todos os subsistemas de forma a tornar automática a atuação da segurança frente a um evento. Desta forma considera-se imperativo o fornecimento de sistemas (CFTV e Alarme) de um mesmo fabricante como forma de eliminar falhas na integração dos sistemas. DESCRIÇÃO DO SISTEMA O sistema de segurança deverá proporcionar de forma automática a integração dos diversos dispositivos instalados, além do envio de alarmes sonoros ou visuais à Central de Monitoramento e Controle além de registrar os atos através de imagens ou relatórios, de forma a tornar verdadeiramente eficiente a detecção e a solução do evento. O sistema deverá funcionar (gravar, transmitir imagens, gerar alarmes, etc.) por detecção de movimento sem a necessidade de instalar sensores adicionais nas câmeras, enviando imagens com alarme, instantaneamente, para a Central de Monitoramento. Uma análise prévia dos locais onde serão instalados os sistemas deverá definir as configurações do funcionamento do alarme sonoro (sirene), alarme visual (luz de emergência) e demais recursos dos equipamentos de alarme de intrusão e controle de acesso. O sistema de segurança deverá ser composto pelos sistemas descritos abaixo variando apenas o quantitativo dos equipamentos em função das dimensões de cada prédio ou área a ser monitorada e de suas particularidades. MONITORAMENTO DA ÁREA EXTERNA Câmeras móveis tipo Speed Dome ou PTZ, com zoom ótico mínimo de 26x, instaladas em postes e interligadas através de fibra óptica, localizadas em áreas estratégicas e em quantidade suficiente para permitir abranger toda a área. Junto às câmeras deverão ser instaladas caixas para instalação ao tempo, para acomodação de equipamentos auxiliares, no-break, terminais de fibra óptica e todos os demais acessórios necessários para o perfeito funcionamento. A gravação, controle e gravação das imagens deverão ser feita na Central de Monitoramento. MONITORAMENTO INTERNO EM PRÉDIOS Deverá ser um sistema local composto por gravador digital de vídeo (DVR) e câmeras fixas ou móveis, internas e/ou externas, dispostas em locais estrategicamente definidos de forma a abranger as principais áreas da edificação. A gravação das imagens deverá ser feita no local bem como a visualização de todas as câmeras em um monitor local, mas o sistema deverá ser interligado à rede de segurança através do cabo de fibra óptica de forma a permitir o acesso remoto para visualização e gravação pela Central de Monitoramento. Deverá ser considerada a criação de rotinas de back-up das imagens gravadas em cada prédio utilizando meios físicos ou a própria rede para transmissão dos dados, de forma a manter registros na Central de Monitoramento. Com isso percebesse que nossos profissionais estão atualmente qualificados no mercado, e aptos para encarar qualquer desafio, ligue e agende uma visita.

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